domingo, 22 de novembro de 2009

PASSA TEMPO...


        Estamos vendo o tempo passar mesmo quando nunca paramos, estamos sempre na correria, nos estudos, trabalhos e faculdade. Ele porem nunca para, mesmo se parace nós, ainda assim continuariamos correndo contra ele, e nos fadigariamos muito mais do que agora que ele ( o tempo) corre, estamos tão liagados ao fazer, arrumar, construir, limpar, edificar, reorganizar... Enfim ,até o que ja esta feito fazemos novamente, pois o corpo esta em um movimento desordenado, se move até impensavelmente como se fose movidos a reflexo.
       O refletir, e descançar sumio da moda, o parar para rever a vida com amigos, familia; o sentar-se a mesa todoss os domingos ou feriados e festas de final de ano se esvairio; estamos afadigados, atarefados sempre, que se perdeu a amizade, hoje os amigos são siberneticos, eletronicos, só deixar um recado e tudo bem; a familia tem se tornado pessoas que convivem dentro de uma casa sem ao menos se conhecerem. Os pais já não sabem mais nada dos filhos, os filhos não confiam nos pais. Os chamos de caretas, pois todos estam ocupados com alguns afazeres.
          A mãe nunca termina de limpar a casa, o pai quando chega do trabalho tenta 'invertar" uma tarefa em casa, as crianças se afadigam tentando então inventar uam nova diversão. O tempo corre e com ele leva a lembrança de uma jornada de nunca ter feito nada, a diversão com a familia se perde na jornada da linha do tempo. O passeio ao parque de diversão é trocado por uma divisão e conflitos familiares, internos e externos.

             O tempo jamais perdoa, se não aproveitar nunca mais tera volta, se não parar com os afazeres talvez chegara no limite da vida e mesmo assim ao olhar para traz percebera que nada construiu a não ser uma mera lembrança "como seria e eu parace para amar minha casa, meus amigos?" A vida se perde entre o tempo, entre o passado, pois, agora no presente tente agarrar e valorizar a presença daqueles que te amam, daqueles que estam rindo ao seu lado, daqueles que lutam por você, e quando chegar o ultimo tempo de sua vida você olhará para traz e vera a história gerada nos corações de uma multidão que amam sua vida..... 
                                                                                                                 Marcos Detorre

Um comentário:

Canteiro Pessoal disse...

Marcos. Seu escrito há muito fundamento. O tempo está tão veloz, e o ser racional anda trilhante na cronologia que este ator tão cruel, vestido de cordeiro está por bandeira em mãos. Penso cá com meus botões ou cérebro, pois diversas vezes o meu intelectofútil não me permite uma certa reflexão, mas em momentos de lucidez pincelado pelo que é 'original', é fato tão gritante o tempo em alta no meu palco existencial, e constato que acabo ser mais uma neste quadro. O tempo em que estamos vivendo pinta uma tela chamada 'Lei da Sobrevivência', em que pai e mãe estão com a Lei Aúrea em mãos, alforriados, mas escravos num novo sistema do ter e mais ter, e não se pode deixar de lado a tal tecnologia. O refletir, ora, é personagem dado ao acaso e tampouco emite sons por diálogos bem de pertinho, para poder se conectar de acordo ao ritmo indelével do que promove numa vida íntima bem garimpada e vivida. Costume sempre dizer, que a vida não é um teatro, afinal não nos é permite borrachas e ensaios, assim como há em atuação cênica, pois os ensaios permitem 'borrachas' e 'atalhos' para muitos enredos com grandes desfechos sem percepção do público. Portanto, o tempo não volta e nada se apaga, e o enredo é todo dia escrito sem ensaios e sem sabermos qual o desfecho [resultado], afinal o decreto final, aval está nas mãos do grande artista. Creio que um dos maiores motivos por tanta amizade 'siberneticos', é pelo fato de que a tecla denotada 'relacionar' está escasso, embalsamado, e precisa de cada sujeito um grito: - Sai Lázaro pra fora! Coragem para sair do casulo. Hoje, [sempre se teve] temos medo de relacionamentos, pois, no fundo, temos a tecla da rejeição fincada no solo [como orgulhosos não admitimos] e pensa bem, no virtual fala o que quer e se deleta com total facilidade.

Abraços e paz

Priscila Cáliga